terça-feira, 3 de janeiro de 2017

6. Salvação pela Fé: a 'boa nova' de... Lutero!

Ei, Protestante! Acaso você já estudou as origens do Protestantismo, e consequentemente, da teoria da “salvação pela fé” que aprendeste do pastor?

O Protestantismo só apareceu no século XVI com Lutero. Até então, ninguém havia interpretado a Bíblia de semelhante modo: “que o homem se salva pela fé” e que “aceitar a Cristo como nosso único e suficiente salvador” é o suficiente para se alcançar o Céu.

O porquê?... porque é tão clara na Bíblia a existência da lei de Cristo, na qual se inclui a obrigatoriedade dos mandamentos “Se tu queres entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mateus XIX, 16-17); Porque ela fala da necessidade do amor de Deus e da caridade para com o próximo “Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna? (...) Amarás o Senhor teu Deus (...) e a teu próximo (...) faze isto e viverás.” (Lucas X, 25-28); porque a Bíblia insiste que Deus há de retribuir cada um “segundo as suas obras” (Mateus XVI, 27; Romanos II, 6-8;  1ª Pedro I, 17; Apocalipse II, 23).

Até então, nunca em toda a história do Cristianismo, não se tinha podido conceber semelhante absurdo, que é a “salvação pela fé”.

Absurdo sim, porque é tão lógico e razoável que o homem, sendo livre nas suas ações, participe de sua salvação.

Se existe o livre arbítrio, o homem deve contribuir com a ação de Deus na sua salvação, e é justamente porque isso ocorre que Deus pode retribuir cada um “segundo as suas obras”.  Caso contrário não poderia Ele ser o Justo Juiz dos homens, uma vez que julgaria criaturas sem possibilidade de escolha.

Mas a premissa do pastor pode levar a conclusões ainda mais absurdas: se os homens não podem participar de sua salvação, eles também não podem participar de sua condenação! Assim, a existência do inferno e dos condenados torna Deus tirânico- pois, se não se pode em nada contribuir com sua salvação, foram eles condenados por qual pecado?

Por fim, deve-se perceber que essa doutrina, além de absurda e ilógica, é um elemento estranho a todos os quinze séculos de cristianismo anterior! É uma daquelas “novidades” que semeiam confusão e perturbam o Evangelho de Cristo.


Amigo protestante, se não devemos dar ouvidos nem a um anjo que “anunciasse um evangelho diferente” (Gálatas I, 8), quanto mais a Lutero, que de anjo não tinha nada.

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